Aposto que você já ouviu falar em terapia de casal, mas consulta nutricional de casal talvez seja novidade, não é mesmo? Na verdade usei esse termo, apenas para chamar a atenção sobre um fato curioso ocorrido com frequência na minha rotina de atendimentos em consultório: a procura por atendimentos em conjunto, mais especificamente casais.
Pensando nisso, resolvi então falar sobre o assunto, já que esse tipo de atendimento tem trazido um retorno muito positivo e boa adesão dos pacientes ao plano alimentar.
Como dito antes, observo no dia a dia um retorno muito positivo ao atender casais. Veja alguns benefícios desse forma de atendimento.
O Guia alimentar para a População brasileira tem um tópico específico sobre a importância de se comer em companhia e achei muito interessante a justificativa para tal.
Dentre os destaques, o guia ressalta que somos seres sociais e que o hábito de comermos acompanhados está enraizado em nossa história, assim como dividir a responsabilidade de encontrar, adquirir, preparar e cozinhar os alimentos.
Quando compartilhamos refeições em casa, temos a possibilidade de viver momentos preciosos, no qual podemos fortalecer laços com as pessoas que amamos.
Além disso, quando comemos em companhia, temos a tendência de não comer rapidamente, usar utensílios e ambiente mais adequado e de ter prazer redobrado ao saborear a refeição, pelo simples fato de compartilhar a experiência.
Se você quiser acessar o Guia completo, basta acessar aqui: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_populacao_brasileira_2ed.pdf
E ainda se quiser ler mais sobre cozinhar e a redução da ansiedade, escrevi um artigo sobre aqui: https://renatadilli.com/nutricao/cozinha-terapia-para-tratar-a-ansiedade/
Para que você compreenda melhor, nesse tópico vou esclarecer alguns pontos importantes sobre o atendimento a dois.
Compreendo como pode ser difícil inserir novos hábitos alimentares, quando a família ou parceiro não entende ou apoia e segue com hábitos completamente diferentes do que você gostaria para o seu dia a dia.
Entendo que você não queira se afastar dos entes queridos e ressalto, não precisa ser assim para que possa equilibrar sua alimentação.
Mesmo que não faça um atendimento em conjunto com seu parceiro (a), existem estratégias para mudar a rotina pensando em um contexto familiar, tudo pode ser avaliado dentro das possibilidades de cada um.
Saliento que apesar de ser muito interessante para uns, nem todo casal vai se encaixar nesse tipo de atendimento. Nem toda pessoa estará aberta pra isso, e se quem você gostaria que te acompanhasse, não quer ou não vê necessidade em ser ajudada, não adianta forçar.
Vale mais você ser exemplo de mudança e mostrar sua evolução (bem estar, melhora de sintomas relacionados a alimentação, sono, disposição, mudanças no corpo, etc.) para incentivar quem está ao seu lado, do que esperar pelo outro, afinal você deve vir em primeiro lugar.
Ficou claro? Qualquer dúvida deixe um comentário ou mande sua mensagem diretamente para mim. Conhece um casal que você acha que pode curtir essa ideia, compartilhe com eles, fique a vontade.
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