Antes de iniciarmos, é bom esclarecer que essas informações são para conhecimento geral, com o intuito de ajudar a identificar o que pode estar acontecendo com você, ou alguém próximo a você. Mas em nenhum momento descarta a necessidade de acompanhamento do nutricionista e médico, para um diagnóstico e tratamento corretos.
Considerando isso, compartilharei informações sobre a síndrome do intestino irritável e você vai entender porque é importante ter conhecimento sobre ela.
Não é difícil recordar os casos de pacientes que chegaram a mim, que tiveram um diagnóstico somente depois de meses ou anos sem entender o que estava acontecendo (e depois de muitos exames e sofrimento com o sintomas também).
Então, quanto mais informação você tiver, melhor para buscar a ajuda certa e ter mais qualidade de vida (ou alertar alguém que você conheça).
A síndrome do intestino irritável (SII) é uma desordem que acomete o intestino, gerando alterações na sua função motora e aumento na sensibilidade. Tem como características principais:
Esses sintomas geralmente estão associados ao inchaço, distensão abdominal e evacuação irregular (variação na frequência e formato das fezes).
A causa para essa síndrome é desconhecida, mas tem algumas associações levantadas pela ciência, como fatores genéticos ou ocorrência de algum trauma na infância.
Além disso, os sintomas da síndrome podem acabar sendo antecipados após uma cirurgia abdominal ou pélvica, tratamento com antibióticos, como consequência de alguma infecção intestinal ou exposição a um evento estressante.
Não há um exame diagnóstico específico para a síndrome, mas podemos usar alguns critérios que auxiliam no diagnóstico de doenças inflamatórias intestinais. São os seguintes:
Associada a um, ou mais dos seguintes sintomas:
Atenção: é preciso realizar uma investigação detalhada da saúde do paciente para descartar outras doenças ou possíveis causas para os sintomas. Ou seja, os mesmos sintomas podem indicar outros problemas e confundir o diagnóstico, por isso, nós nutricionistas, aliados aos médicos, precisamos investigá-los também.
O diagnóstico pode ser confundido com situações ou até doenças, então precisamos investigar cada caso. Como exemplo, doença celíaca, intolerância a lactose, disbiose, doenças inflamatórias intestinais, câncer, entre outras.
Sim, na nutrição podemos trabalhar com alimentação adequada para reduzir os sintomas e melhorar a saúde intestinal, assim como reduzir a inflamação.
A melhora dos sintomas pode trazer mais qualidade de vida àqueles que sofrem da
síndrome, já que há uma constante aflição relacionada a alimentação, interferindo nas suas vidas cotidianas. Também é muito comum existir associação a fatores psicológicos como, ansiedade, depressão e medo relacionados aos sintomas.
Mas vale salientar, que é um cuidado a se ter por toda a vida. A diferença é que agora você poderá saber o que piora ou não os sintomas e então, controlar a frequência e tipos de alimentos que vai inserir na sua rotina.
Por fim, se você precisa de ajuda, ou conhece alguém que esteja passando por algum problema semelhante, pode entrar em contato direto comigo, clicando aqui:
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